quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Inaugurando uma nova fase

Tenho pensado muito no sentido da existência humana, em como gastamos tempo e saúde nos preocupando com coisas tão superficiais, que deixamos de nos aprofundar, de fazer coisas que possam nos fazer felizes.
Então, quando percebemos, passaram-se anos, décadas, e o que resta são experiências superficiais, desejos reprimidos, insatisfações, relações superficiais, conflitos, decepções, lembranças tristes e aquela sensação de que um dia é exatamente igual ao outro.
Depositamos nossas esperanças, nossas expectativas no consumo, somos bombardeados diariamente com afirmações falaciosas de que um celular mais novo ou um carro com motor mais potente poderá nos dar algo que antes era reservado às interações entre os indivíduos, e quando percebemos que isso tudo não faz sentido, que não somos mais felizes com o celular novo, com o carro ou qualquer outra necessidade fabricada, somos tomados pela angústia.
Precisamos reaprender a importância de viver, de interagir, descobrir aquilo que realmente precisamos, deixar de lado o que os outros impõe como nossas necessidades, extrair satisfação nas pequenas coisas, nos intervalos entre o nada e o tudo, como a viajem em si e não apenas o destino.
Nunca somos velhos demais para aprender novas coisas (como diria Sócrates, momentos antes de ser executado como veneno), para experimentar novas sensações, conhecer novas pessoas, viajar, provar novos sabores, um novo instrumento.
Precisamos libertar nossas essências, tão misturadas pela interação com outras, mas que permanece confortavelmente alojada em nossa mente, protegida por tantas barreiras e proteções, que perdemos a capacidade de sentir.
Eu comecei por um simples exercício, que para mim faz sentido, mas é possível iniciar por qualquer coisa, desde a descoberta de um Hobby, até a paixão por poesias.


Um grande abraço a tod@s!!

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